Lévy, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1999.
Pierre Lévy nasceu na Tunísia em 1956, é oriundo de uma família judaica. O filósofo francês Pierre Lévy, da Universidade de Ottawa, Canadá, é um dos maiores estudiosos da comunicação virtual. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades). Pierre Levy publicou mais de cem artigos e dez livros assinados, entre os quais “Cibercultura”.
A introdução da obra supracitada é denominada “Dilúvios”, sobre a qual seguem fichamento e resumo:
"O crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem." (p.11)
"Ao nascer, o cinema foi desprezado como meio de ambotamento mecânico das massas por quase todos os intelectuais bem-pensantes..." (p.11)
"Não há sentido em opor o comércio de um lado e a dinâmica libertária e comunitária que comandou o crescimento da internet de outro" (p.13)
"Uma das principais hipóteses deste livro é a de que a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele" (p.15)
"Mas o novo dilúvio não apaga as marcas do espírito. Carrega-as todas juntas. Fluida, virtual, ao msmo tempo resumida e dispersa, essa biblioteca de Babel não pode ser queimada". (p.16)
"O ciberespaço é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores". (p.17)
"..."cibercultura", especifica aqui o conjunto de técnicas, de práticas, de modos de pensamento e valores." (p.17)